Executivos da ESSERE participaram do maior encontro de T&D do mundo, a ATD – Association for Talent Development. Aqui, compartilhamos a nossa percepção dos principais temas discutidos pela grande massa de profissionais de RH de 78 países. O Brasil foi representado por uma delegação com 84 profissionais. A ATD deste ano foi realizada em Atlanta, nos EUA, nos dias 21 a 24 de maio de 2017, com a participação de mais de 10.000 profissionais que discutiram alternativas para potencializar as ações de educação e desenvolvimento.
Foram 3 sessões gerais, workshops e palestras simultâneas organizadas em 10 áreas dos conteúdos:
- Desenvolvimento de carreira
- Desenvolvimento global de RH
- Capital Humano
- Design instrucional
- Desenvolvimento de Liderança
- Métricas e analises de aprendizagem
- Tecnologia de aprendizagem
- Gestão
- Ciência da aprendizagem
- Entrega de treinamentos
Com muita satisfação constatamos soluções com jogos cooperativos e de tabuleiro e no Brasil temos soluções e muita criatividade nesta área. Como mostrar a relevância, o contexto, o conceito e as regras de determinada tarefa. Já existem outras metodologias mais indicadas como o e-learning e vídeos similares a modelos já conhecidos.
Os principais temas discutidos pela grande massa de profissionais de RH do mundo todo:
- MICROLEARNING
Foi um dos temas mais discutidos. As empresas finalmente entenderam que os treinamentos online padrão e os treinamentos presenciais intermináveis realmente são coisas do passado. Agora, enviar partículas de treinamento (ou nuggets, como se falou muito) tem uma efetividade muito maior no processo de aprendizagem. Enviar vídeos por WhatsApp, infográficos, whiteboard animation e outros “shots” aos funcionários, além de ser mais barato, é muito mais efetivo.
- ECOSSISTEMA DE APRENDIZAGEM
Esqueça tudo o que você já ouviu falar sobre trilhas de aprendizagem que criam documentos gigantes com currículos de curso. A tendência é identificar uma série de ações formativas no mercado que são gratuitas (MOOCs, filmes do TED, literaturas, grupos de discussão, etc) e criar um fio condutor entre todas elas. A maior parte destas iniciativas ainda envolve uma plataforma.
- NEURAL HACKING
Parece ser um nome complicado de falar, mas o conceito vem dos hackers – aqueles que invadem os computadores. O conceito diz respeito a “hackear” como o cérebro do participante reage a um processo de aprendizagem. Algumas empresas já estão identificando essas reações para mapear as melhores formas de desenvolver o profissional. O resultado disso? Quem aprende melhor por soluções online, por exemplo, fará mais soluções online e menos ações presencias. Economia e maior resultado.
- HIPER CUSTOMIZAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Outro conceito que promete revolucionar o mercado. Uma empresa tradicional costuma mandar seus 20 ou 30 funcionários para uma sala de aula para alguns dias em treinamento. Esqueça isso. Os gaps detectados pelos líderes direcionaram criação de conteúdos sob medida. Cada funcionário terá sua própria trilha de formação.
- REALIDADE VIRTUAL E REALIDADE AUMENTADA
São alternativas superinteressantes para potencializar o processo de aprendizagem.
Concluindo: Combinando com essas tendências internacionais na área de educação e desenvolvimento de pessoas, no Brasil temos movimentos de flexibilização nas regras da lei trabalhista, que sem dúvida trará mudanças e impactos significativos para os profissionais de RH e suas competências ao lidarem com novos players não regidos pela CLT em seu ambiente, questões de home office, gestores interinos, terceirização, ou seja, não são seu público interno e novas formas de trabalhar.
Nós da ESSERE afinamos nossos conteúdos com conhecimento de primeira linha em nosso portfólio e Alta Performance, para atender nossos clientes de um jeito especial.
Boa inspiração e mãos a obra!
José Renato Zornetta
Sócio – Diretor da ESSERE